Bitcoin salta 120% em 2024 e fica entre os dez ativos mais valiosos do mundo Criptomoedas
Bitcoin é uma criptomoeda descentralizada originalmente descrita em 2008 em seu whitepaper por uma pessoa, ou grupo de pessoas, usando o pseudônimo Satoshi Nakamoto. Com a alta da cotação do dólar, o bitcoin ultrapassou a marca dos R$ 600 mil, mas tem oscilado pouco abaixo disso, conforme o preço recua lá fora, devolvendo os lucros apurados nos últimos meses. Esses ETFs, que passaram a ser negociados em janeiro, destravaram a demanda dos investidores institucionais por um produto regulado, com exposição direta à cripto. Já em março, o bitcoin superou sua máxima histórica até então, de US$ 69 mil, registrada no longínquo novembro de 2021, passando a ser negociado acima dos US$ 73 mil.
Sobre Bitcoin
Como um ativo global, o que acontece com o bitcoin lá fora se replica no mercado brasileiro de criptos. Assim como 2022 foi um ano para o mercado cripto não esquecer, 2024 também, mas no sentido oposto. Este ano, uma “tempestade perfeita”, originada nos Estados Unidos, levou o bitcoin, a primeira e maior criptomoeda do mundo, a um patamar inédito de atratividade dos investimentos, de adoção e confiança no mercado.
É importante ressaltar que os altos níveis de rentabilidade, em um curto espaço de tempo, são característicos de mercados de altíssimo risco, como é o de criptos. Invista com segurança, com empresas idôneas, e sempre desconfie de promessas de ganhos sem risco. Paula reforça que Trump anunciou intenções de tornar os EUA um polo global para criptomoedas, sugerindo medidas como a criação de uma reserva nacional em bitcoin e indicando entusiastas de criptomoedas para cargos estratégicos, que devem atuar em uma flexibilização regulatória. O Bitcoin usa um código complexo, que não pode ser alterado, e todas as transações são protegidas por criptografia.
Outro elemento que compôs a tempestade perfeita que levou o bitcoin à marca dos US$ 108 mil foi o contexto político nos Estados Unidos. A vitória de Donald Trump no pleito presidencial alimentou o apetite dos investidores e intensificou o rali. No artigo de Nakamoto, foi estipulado que haverá no máximo 21 milhões de bitcoins em circulação. A expectativa é que o “halving” ocorra a cada quatro anos, o que leva a conclusão de que o Bitcoin deixará de ser minerado em 2140. Até o momento, em 2020, sua identidade verdadeira como pessoa — ou organização — permanece desconhecida.
- Este ano, uma “tempestade perfeita”, originada nos Estados Unidos, levou o bitcoin, a primeira e maior criptomoeda do mundo, a um patamar inédito de atratividade dos investimentos, de adoção e confiança no mercado.
- Bitcoin é uma criptomoeda descentralizada originalmente descrita em 2008 em seu whitepaper por uma pessoa, ou grupo de pessoas, usando o pseudônimo Satoshi Nakamoto.
- O bitcoin encerra o ano perto dos US$ 94 mil, já tendo registrado um preço recorde de US$ 108 mil, em dezembro, deixando para trás, definitivamente, os tempos sombrios de 2022 que tombaram o criptoativo a US$ 15 mil.
Conforme os mineradores validam as operações, eles vão completando cada “bloco” do sistema (por isso o nome blockchain). A cada bloco terminado, eles ganham como recompensa frações de novos bitcoins, sendo que a cada 210 mil blocos esta recompensa cai pela metade, em um processo chamado de “halving”. A criptomoeda apareceu pela primeira Bitcoin vez em um artigo publicado por Satoshi Nakamoto, um pseudônimo que até hoje não se sabe se é uma pessoa ou um grupo de pessoas. O texto descrevia como funcionava esta moeda digital e criava o sistema que posteriormente passou a ser chamado de “blockchain”, que é como um livro-razão que registra todas as operações. Seu uso foi pensado para ser exatamente uma moeda digital, usada para realizar compras e fazer transações de forma segura, anônima e com rapidez. Apesar disso, diante de sua forte volatilidade e aumento de valor, se tornou um investimento de alto risco, sendo considerados por muitos especialistas também uma reserva de valor, como o ouro.
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Alguns conceitos para um tipo semelhante de moeda eletrônica descentralizada precedem o BTC, mas o Bitcoin possui o diferencial de ser a primeira criptomoeda a realmente entrar em uso. “A partir daí, mudamos da tendência lateral do bitcoin para um novo movimento de alta que levou o bitcoin a superar, agora sim em definitivo, sua máxima histórica”, afirma. “Este fenômeno dos ETFs reforçou a confiança no protocolo do bitcoin e destacou o papel das gestoras tradicionais no fortalecimento do setor, ao proporcionar maior legitimidade e atrair novos investidores”, pontua Bárbara. “Em apenas dez meses, esses fundos atraíram mais de US$ 50 bilhões em investimentos, um ritmo notável quando comparado aos ETFs de ouro, que acumularam US$ 250 bilhões ao longo de 20 anos”, observa Bárbara Espir, diretora regional da Bitso Brasil. O Bitcoin é uma moeda digital ponto a ponto, o que significa que toda transação ocorre diretamente entre as partes iguais e independentes, sem a necessidade de nenhum intermediário para permitir ou facilitar. O Bitcoin foi criado, de acordo com as próprias palavras do Nakamoto, para permitir que “pagamentos online sejam enviados diretamente de uma parte para a outra, sem passar por uma instituição financeira”.
Os primeiros sinais da “tempestade perfeita” foram percebidos já no final do ano passado, quando o bitcoin passou a registrar uma boa valorização com a expectativa de aprovação dos ETFs (fundos de índice negociados em bolsa) de bitcoin no mercado americano. O bitcoin encerra o ano perto dos US$ 94 mil, já tendo registrado um preço recorde de US$ 108 mil, em dezembro, deixando para trás, definitivamente, os tempos sombrios de 2022 que tombaram o criptoativo a US$ 15 mil. O Bitcoin surgiu em 2008 como uma resposta à crise financeira, com a ideia de substituir o dinheiro físico que usamos e, principalmente, tirar a necessidade de intermediação dos bancos nas operações financeiras. A vantagem mais original do Bitcoin é o fato de ser a primeira criptomoeda a aparecer no mercado. No entanto, mesmo sendo Nakamoto o inventor real do Bitcoin, assim como o autor da sua primeira implementação, no passar dos anos um grande número de pessoas contribuiu para melhorar o software da criptomoeda, arrumando vulnerabilidades e adicionando novas ferramentas.
A classe de criptoativos está entre os ativos de alto risco e recebeu parte do capital dos investidores a partir de setembro, quando o comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) iniciou seu ciclo de redução do juro básico praticado no país. Criou-se toda uma comunidade global e gerou toda uma nova indústria de milhões de entusiastas que criam, investem e transacionam Bitcoin e outras criptomoedas no seu dia a dia. O nascimento da primeira criptomoeda construiu uma base conceitual e técnica que inspirou o desenvolvimento de milhares de outros projetos concorrentes.
Cada transação é validada por um grupo de pessoas, chamadas de mineradores, por meio de computadores, que gravam estas operações na blockchain, garantindo a segurança de todo o sistema. Em 2 de janeiro de 2009, apenas dois meses depois, Nakamoto minerou o primeiro bloco na rede do Bitcoin, conhecido como o bloco gênesis, lançando ao mundo a primeira criptomoeda. Nas plataformas de negociação no Brasil, tanto as nacionais como as estrangeiras, além de bancos e fintechs que oferecem criptos a seus clientes, também viram a demanda aumentar como nunca antes, durante os dias que marcaram a eleição de Trump.